Grupo: Governança: Belo Horizonte e Ribeirão das Neves, ABC Paulista, Vancouver- Canadá e bacia do Rio Fraser. Saneamento básico.

Nota

Grupo: Governança: Belo Horizonte e Ribeirão das Neves, ABC Paulista, Vancouver- Canadá e bacia do Rio Fraser. Saneamento básico.

O trabalho foi apresentado nos seguintes tópicos:

  • Conceito de governança

  • Ribeirão das Neves (Localização com mapas, história do crescimento da região , vias de acesso, índice demográfico, evolução Urbana, áreas verdes, curso d’água, rede coletora de esgotamento, áreas ocupadas por vilas e favelas, áreas de fundo de vale, obras do PAC)

  • Rio Cheonggyecheon – Coréia do Sul

  • Recursos Hídricos e as águas na Cidade

  • A Região do Grande ABC: Cidade e Região e Novo Regionalismo

  • Vertente globalista X Vertente Regionalista

  • A cidade

  • Vancouver

  • Bacia do Rio Fraser (Saneamento, meio ambiente, parques uma forma de preservação , poluição, resíduos sólidos, resíduos para energia (incinerador) e projetos novos consórcios públicos para governança metropolitana)

As correlações feitas entre o contexto brasileiro foi bem clara, o grupo destacou em evidencia o projeto de governança metropolitana no Brasil através da facilitação da formação “novos consórcios públicos” . O Projeto Novos Consórcios Públicos para a Governança Metropolitana (NPC) está apoiando o desenvolvimento de estruturas inter-jurisdicionais inovadoras(consórcio públicos) para gestão do uso da terra e a implementação de programas e políticas sociais, estimulando economias locais, satisfazendo as necessidades básicas e melhorando as condições de vida nas regiões metropolitanas.

O grupo apresentou a relação entre os contextos da região metropolitana de Belo Horizonte, Ribeirão das Neves, São Paulo e Vancouver (Canadá), com embasando nesse esquema:

Consórcio = Governança + Sociedade Civil > Gerenciamento regional com maior equidade > eficiência no funcionamento do consórcio

Curso d’água de Ribeirão das Neves

O grupo analisou o curso d’água de Ribeirão das Neves e, e perceberam que devido ao acelerado crescimento processo de crescimento urbano na RMBH em direção a Ribeirão das Neves e da ocupação clandestina, os cursos d’água ou foram canalizados ou sofreram assoreamento. Na maioria dos locais foram constatadas irregularidades como: o

Ocupação em área de preservação permanente, supressão da mata ciliar, lançamento inadequado de esgoto sanitário in natura e lançamento inadequado de resíduos sólidos.

O sistema de coletas pluviais foi identificado pelo grupo com a seguintes deficiências: inexistência de sistema de drenagem pluvial, diversos pontos de declividade acentuada, pavimentação precária, ou mesmo ausente. E o abastecimento de água potável é feito pela COPASA – Sistema integrado do Rio Das Velhas, e possui poços artesianos ou cisternas.A COPASA – ETE a atende a 6,4% da população. O índice de atendimento de esgoto é baixo devido a ocupação desordenada. O esgoto sanitário in natura é lançado diretamente no curso d’água em diversos loteamentos, logo, os efluentes são destinados para as fossas.

 

Consórcio Intermunicipal do Grande ABC

O país se encontrava numa grande crise, com instabilidade econômica muito grande.As 7 prefeituras da região do ABC necessitavam de recursos financeiros. Em 1990, os 7 prefeitos e o ex-prefeito Celso Daniel pensaram conjuntamente numa maneira de se resolver esse problema, criando assim o Consórcio Intermunicipal do Grande ABC.

A Idéia inicial foi fazer o tratamento de resíduos sólidos (lixo) e a recuperação da bacia Billings, fornecedora de água da região.O Consórcio passou a se preocupar com os problemas de gestão ambiental e desenvolvimento econômico de uma ou mais cidades do ABC.União e articulação dos municípios para que se pense em saídas comuns para desafios em comum, através da participação da sociedade civil juntamente com investimentos públicos + privados. O consórcio já realizou grandes projetos, dentre eles: Universidade do ABC, sistema de prevenção a enchentes através do DAEE, reestruturação e criação de hospitais e a lei da Billings.

Grupo: Florença e Congonhas – Reconversão Urbana

O trabalho foi apresentado nos seguintes tópicos:

  • Patrimônio (antiguidades nacionais, hierarquia da confiabilidade, a época dos antiquários);
  • Museu;
  • Conservação do patrimônio;
  • Patrimônio Mundial da UNESCO;
  • Monumento Histórico;
  • Florença(localização, cidade em mutação e exemplos);
  • Congonhas (localização, patrimônio, crescimento populacional, minério, reconversão urbana, Estrada Real, circuito do ouro e exemplos);
  • Giulio Argan – arquitetura e sociedade;
  • Roma, cidade aberta”;

As correlações feitas entre o contexto brasileiro foi bem elabora, evidenciando as principais diferenças destacadas pelo grupo, sendo elas relacionadas com os outros temas abordados na apresentação, exemplo patrimônio. Relatam sobre o conceito de Patrimônio Histórico, que é relativamente novo. Florença, assim como as outras grandes cidades da Itália, sofreu as consequências de fazer parte de um país que fez parte da II Guerra Mundial, já passou por diversos momentos históricos e mudanças sócio-culturais.

O grupo associou o Patrimônio Histórico do contexto mundial, no caso, Florença com a cidade de Congonhas, interior de Minas Gerais, fazendo a seguinte citação:”O complexo “Santuário do Bom Jesus de Matosinhos” deu a Congonhas o título de Patrimônio Cultural da Humanidade e guarda um dos maiores acervos artísticos do Brasil. As obras executadas pelo mestre Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, compõem o caráter sacro do Santuário: são 12 profetas em pedra-sabão, no adro da Basílica, e 66 figuras em cedro nos Passos da Paixão.”

Florença – Uma cidade em mutação

O grupo destacou que Florença é uma cidade que vive em constante mutações. Desde o início de sua história, Florença passou por inúmeras transformações políticas, sociais e econômicas. Isso gerou mudanças na estética urbana.

A morfologia exterior da cidade sofreu alterações significativas ao longo de todo o séc. XIII. Até meados desse século a sua silhueta arquitetônica foi sendo redefinida pelo surgimento de cerca de 170 torres (Case Torri) que se ergueram, bem altas, sobre as casas das famílias mais abastadas.

Essas torres serviam como fortalezas regulares no interior da cidade durante as freqüentes lutas entre famílias aristocráticas que guerreavam de torre para torre. No ano de 1250 estes refúgios foram proibidos, tendo sido decretado que as torres seriam rebaixadas ate a altura máxima de 40 metros.

 Igrejas de Santa Maria Novella (1246) e de Santa Croce (c.1295), (a esquerda). As grandes obras municipais do Palazzo Del Podestà (Bargello,iniciando em 1255) e do Palazzo Vecchio (c.1300).(a direita).

Reconversão de Congonhas

O grupo evidenciou a significativa presença do minério de ferro na reconversão de Congonhas.Considerando o minério de ferro um recurso natural não renovável, a dinâmica atual de Congonhas tem os dias contados.

Assim como a exploração mineral desfaz as montanhas e cria enormes crateras na topografia da área, mais tarde, esses espaços podem dar origem a outros tipos de uso.

No entanto, até onde tivemos acesso para pesquisa, não há planejamento previsto para quando o minério se esgotar. O que aponta um dos grandes problemas da urbanização brasileira: o imediatismo e a falta de preocupação com as gerações futuras favorecem o crescimento desordenado e o aumento de problemas urbanos.

Mineiro de Ferro em Congonhas.

Grupo: AGLOMERADO DA SANTA LÚCIA

a) O grupo desenvolveu o tema abrindo uma discussão sobre a questão da desapropriação, citando uma frase de José Crettela Júnior, que a define como um “instrumento jurídico mediante o qual o Estado se apodera do bem particular”. O que condiz com todo o trabalho apresentado e com a questão abordada. A desapropriação feita pelo poder político é o seu maior instrumento para conseguir os seus objetivos, os quais não estão ligados com melhorias para as classes mais baixas. O grupo apresentou sucintamente uma introdução com informações sobre o Aglomerado da Serra, como localização, índices de infraestrutura, densidade populacional, entre outros. E exibiram as diretrizes do projeto da Urbel para a área seguida de uma análise crítica.

b) Não foram feitas as correlações entre os contextos brasileiros, belohorizontino e mundial, o tema do trabalho era específico do Aglomerado da Serra.

c)Projeto Urbel

O projeto da Urbel tem como base três diretrizes, um planejamento urbanístico, visando a melhoria do aglomerado com a sua introdução na cidade formal; um planejamento ambiental, com a reestruturação de áreas degradadas com a implantação de parques e áreas de lazer para a população e um planejamento viário, introdução de uma via de ligação entre a avenida Nossa Senhora do Carmo e a barragem Santa Lúcia; além da abertura de vias secundárias no interior do aglomerado para a coleta de lixo, serviços públicos e particulares, etc. O plano tem por objetivo promover e melhorar o acesso de Belo Horizonte pela porção sul da cidade, desafogar os acessos da Av. Nossa Senhora do Carmo e fazer conexões viárias dessa avenida com outras vias, integrando o Aglomerado Santa Lúcia e transformando-o em um articulador viário e mudando a sua imagem de barreira urbana.

Analisando o projeto, notamos que as propostas para o sistema viário não buscam criar um sistema de deslocamento alternativo, o deslocamento que é priorizado a partir do espaço produzido é o dos carros particulares. 

Incentivo ao uso do carro particular

Inserção no projeto da via veicular de mão dupla com 7m de caixa (Via do Bicão), que liga a Av. Nossa Senhora do Carmo à Av. Artur Bernardes, facilitando o acesso à Av. Prudente de Morais.

Outra questão a ser analisada é o interesse naquela área pela iniciativa privada e a especulação imobiliária. A área está localizada na região sul de Belo Horizonte, em meio a bairros de classe média e classe média alta, como Sion, Santo Antônio, Belvedere, São Bento, Vila Paris, São Pedro e Luxemburgo. O grande objetivo da “implantação” destes projetos é para que ocorra a valorização da área e as pessoas ali residentes tenham que se retirar. Assim, são feitos projetos de melhoria ambiental, urbana e viária com a finalidade de desapropriação.

As pessoas não são informadas como deveriam, embora as outras partes envolvidas digam sua participação ativa nos projetos. A população é retirada das suas casas e recolocada muitas vezes afastada, nos edifícios multifamiliares conhecidos como tipo “H”. Os próprios moradores da região, como mostrado em entrevistas pelo grupo, não querem a mudança e relataram no vídeo, casos de remoção arbitrária. 

Especulação imobiliária     

Aglomerado Santa Lúcia

Grupo: FRONTEIRAS E CONDOMÍNIOS: PALESTINA E SÃO PAULO

a) O grupo apresentou primeiramente a questão dos condomínios com a definição de Caldeira, exaltando o valor do privado que o condomínio gera e a desvalorização do espaço público. Como disseram as cidades já eram divididas ao longo da história de acordo com o momento e a formação social específica. Isso foi mostrado com o modelo urbano proposto por Hippodamo de Mileto sec. V a.C., as muralhas da Idade Média e os guetos e enclaves da zona fechada contemporânea Explicou a evolução urbana de São Paulo, do século XIX até 1940 e sobre a Palestina exibiram o Muro da Cisjordânia.

b) Não foram feitas as correlações entre os contextos brasileiros, belohorizontino e mundial, o tema do trabalho era de São Paulo e Palestina.

c) 1º questão: Muro da Cisjordânia

O Muro da Cisjordânia é uma muralha que impede a passagem de palestinos em direção às áreas israelenses e está sendo construído com uma extensão aproximada de 760 km entre a Cisjordânia e Israel. Como apresentado pelo grupo há duas justificativas para a barreira, daqueles que são a favor, que alegam a proteção do muro para Israel contra as ações terroristas dos palestinos. E a opinião dos que são contra, (ONU) que declaram a barreira como uma tentativa de anexar território palestino.

O que para Israel é uma “parede de segurança” é interpretado do lado palestino como um “muro de apartheid.” A barreira é ilegal segundo a legislação internacional. O que chamou minha atenção é que anos depois da queda do muro de Berlim, o mundo se escandaliza novamente com a barreira, totalmente ilegal segundo a legislação internacional. A discussão continua intensa desde a sua criação, e enquanto o muro estiver “de pé”, ele estará criando barreira física e política, sendo um símbolo de opressão. A questão a ser pensada são as negociações que poderiam ser feitas, baseadas em fatos legais e históricos, esquecendo termos como fronteiras e territórios ocupados, que também não são politicamente corretos.

Muro da Cisjordânia

Grafite no muro contrastam com a dura realidade

2 º questão: Condomínios

A outra questão que nos chamou a atenção foi em relação aos condomínios, que estão proliferando, tanto os verticais, como os horizontais. Este tipo de apropriação do espaço urbano é refúgio das classes mais altas, que veem essas moradias como uma forma de “segurança”. A oferta por este tipo de tipologia está presente nas propagandas, que aumentam cada vez mais, transformando-a em elemento central para este tipo de ocupação, como vimos no vídeo mostrado pelo aluno Arthur, integrante do grupo. O condomínio revoga uma possibilidade de realização de um ideal de moradia e de convivência e vizinhança, mostra uma situação de vida privilegiada frente aos que estão fora desses “muros”.

São formas espaciais que causam segregação, permeadas por elementos sociais, culturais e políticos, quebrando a “união” destes elementos que produzem o espaço urbano. Há vários aspectos a serem analisados neste tipo de ocupação, mas o que me chama a atenção é o sentido da divisão público/privado que é redimensionado nesses empreendimentos. Os condomínios criam espaços de convívio intramuros, com características de espaços públicos, mas que tem seu uso seletivo e controlado, que evitam a cidade e incentiva o não uso do espaço público como lazer. Que cidade é essa? 

A marca da desigualdade: de um lado, condomínio luxuoso; de outro, a miséria na favela de Paraisópolis- SP.

Ideal de moradia causada pelas propagandas

Grupo 10 – Segregação Sócio – Espacial

  1. Como o grupo desenvolveu o tema? (tópicos da discussão)

 

O tema foi desenvolvido da seguinte forma:

A questão do Capitalismo e suas conseqüências no processo de segregação

Ocupação do solo urbano

O espaço (Relações Sociais, Produção e Política)

Relação entre as diferenças sociais e segregação espacial

Exemplos de experiências habitacionais na Europa

A construção de muros que contribuem para a segregação

A segregação no Brasil (Belo Horizonte)

O programa Minha Casa Minha Vida

O filme Cidade de Deus

 

2.Como foram feitas as correlações entre os contextos brasileiro, belohorizontino e mundial?

 

O grupo mostrou que o processo de segregação espacial é uma conseqüência do sistema capitalista devido a uma migração de pessoas que vem para os grandes centros urbanos em busca de “lucrar” com o capitalismo, aumentando o numero de desempregados que, por falta de oportunidade e por serem mão de obra barata acabam tento salários cada vez mais baixos e ficam submetidos a condições de vida precária, gerando a segregação. O grupo também nos apresenta diversas formas de segregação no mundo como, por exemplo, o muro de Berlim, as habitações sociais na Europa, e no Brasil e Belo Horizonte a construção de prédios pelo programa Minha Casa Minha Vida. Todos esses exemplos são conseqüências do sistema capitalista que gera segregação.

 

 3.Escolha duas situações, dentre as analisadas pelo grupo, como as que você tem maior interesse teórico e/ou prático e justifique, com um texto de dois parágrafos para cada uma delas e duas imagens para cada uma delas.

 

Situação 1: As habitações sociais na Europa

Na cidade de Berlim, em um contexto de pós primeira guerra mundial, devido a deficiências habitacionais foram construídas diversas moradias de cunho social mudando assim alguns padrões antes estabelecidos. Esses novos projetos proporcionaram uma maior flexibilidade quebrando a tradicionalidade da edificação no terreno.

Os grandes conjuntos habitacionais dessa época foram o resultado de uma mudança da política social do estado devido a uma pressão por parte dos trabalhadores. Os novos locais de construção dessas edificações foram os vazios ocasionados pelos bombardeios da guerra. Esses novos conjuntos eram integrados em moradia e trabalho.

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Situação 2: A Segregação no Brasil

Hoje em dia é evidente o processo de segregação sócio-espacial nas cidades brasileiras, em que as pessoas de classes sócias diferentes se distanciam cada vez mais umas das outras. Essas diferenças acabam gerando a exclusão social que contribui para: o aumento da violência e criminalidade, baixa escolaridade (falta de oportunidades) e o desemprego.

Assim como em Belo Horizonte, em diversas cidades a ocupação dos centros urbanos se deu de forma não planejada e desordenada. As áreas suburbanas foram sendo ocupadas pelas pessoas de classe mais baixa destacando ainda mais as diferenças sócias. Essas áreas apresentam moradias precárias (devido á baixa renda das famílias), e menor oferta de equipamentos públicos, o que torna esses locais vulneráveis á ação de grandes empresas que visam somente o lucro financeiro. Um grande exemplo é o programa Minha Casa Minha Vida que constrói casas populares com a ajuda do governo, sem um sistema eficiente de fiscalização dos imóveis que tem uma qualidade duvidosa. Todo esse processo gera crescimento da pobreza e da violência urbana, queda na qualidade de vida e degradação do espaço construído.

 

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Grupo 2 Viadutos

  1. Como o grupo desenvolveu o tema? (tópicos da discussão)

 

O tema foi desenvolvido da seguinte forma:

Historia do Capitalismo focado em Londres

Os moradores de rua em Londres

O crescimento de Belo Horizonte

O que é oferecido aos moradores de rua em Belo Horizonte

Principais causas da vida nas ruas

Os viadutos em Londres

A arquitetura nos viadutos em Londres (o uso do espaço)

A arquitetura nos viadutos em Belo Horizonte (o uso do espaço)

Estudo feito com catadores de papel (o movimento deles na cidade)

Algumas formas de intervenção nos viadutos

 

 

 2.Como foram feitas as correlações entre os contextos brasileiro, belohorizontino e mundial?

 

O grupo relacionou a questão da situação dos moradores de rua com o desenvolvimento do capitalismo na sociedade. O reflexo desse capitalismo ocorre no mundo todo, mas de maneira diferente em cada lugar. Em Londres a ocupação é mais cultural/artística e comercial, mas organizada. Em Belo Horizonte os viadutos são ocupados de uma maneira mais voltada pra a moradia de pessoas que não tem onde morar. O grupo mostrou também as ocupações dos viadutos pelo mundo.

 

3.Escolha duas situações, dentre as analisadas pelo grupo, como as que você tem maior interesse teórico e/ou prático e justifique, com um texto de dois parágrafos para cada uma delas e duas imagens para cada uma delas.

 

 

Situação 1: As intervenções feitas nos viadutos de Londres e Belo Horizonte

 

Tanto em Londres como em Belo Horizonte existe uma apropriação dos viadutos de diversas formas por parte da população. Em Londres, o plano de melhoria da cidade contava com a criação de linhas de metrô que foram inseridas na cidade através de pontes e viadutos, tornando espaços de utilizações e intervenções, é uma estratégia de ocupação do espaço para que ele não venha a ser degradado. Desde então acontecem nesses viadutos intervenções de diversos tipos como, por exemplo: mercados, lojas, hotéis, espaços de lazer (pistas de skate), exposições, casas noturnas, bares, restaurantes.

Já em Belo Horizonte a apropriação destes espaços se dá de forma precária e desorganizada, como opção de moradia para a população de rua e ás vezes como opção de estacionamento. A maioria dos viadutos da cidade estão degradados e são utilizados muitas vezes por usuários de drogas. Existe em Belo Horizonte alguns programas para a retirada dessa população de rua que leva essas pessoas para abrigos públicos, é um processo de remoção e não inserção dessas pessoas na sociedade.

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Situação 2: Os moradores de rua em Belo Horizonte

 

Com o crescimento populacional da cidade, devido ao deslocamento migratório em busca de emprego e renda, ocorreu uma crise habitacional na cidade o que colaborou para o crescimento da população de rua. Por causa desse desenvolvimento desorganizado, as pessoas menos favorecidas se vêem obrigadas a procurarem locais menos valorizados e deficientes de infra-estrutura pelos quais elas podem pagar.

Os moradores de rua geralmente trabalham como catadores de material reciclável, lavadores de carros, e muitos outros trabalhos que não são valorizados pela nossa sociedade. Ao passar por esses moradores de rua, muitas pessoas se sentem ameaçadas e até desviam seus caminhos por pensarem que essas pessoas são criminosas. Essa situação de mendicância vivida pelos moradores de rua são conseqüências de um sistema capitalista que gera a segregação.

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Grupo 14 Construtivismo Russo

 

  1. Como o grupo desenvolveu o tema? (tópicos da discussão)

Os tópicos de discussões foram:

Suprematismo e Construtivismo

Política X Lenin

Internacional Situacionniste

Psicogeografia X Deriva

Maio de 68

Plano Diretor

Antiutopia

Jeremy Till

 

2.Como foram feitas as correlações entre os contextos brasileiro, belo horizontino e mundial?

Apenas no final da apresentação que pudermos perceber a relação entre os contextos mundial e de belo horizonte. Como por exemplo, no maio de 68, revolução estudantil, no Brasil foi bem menor, mas obteve alguma influencia. Outro  é o programa MOM(morar de outras maneiras) da UFMG influenciada por ARCHITECTURE DEPENDS de Jeremy Till.Este centro de pesquisa da UFMG, tem  função social de aproximar a arquitetura de quem precisa, os projetos são de pequeno porte e podem ser montados sozinho ou com ajuda da sociedade vizinha.

 

 

 3. Escolha duas situações, dentre as analisadas pelo grupo, como as que você tem maior interesse teórico e/ou prático e justifique, com um texto de dois parágrafos para cada uma delas e duas imagens para cada uma delas.

 Situação 1

O arquiteto e filosofo Jeremy Till, conhecido como a voz da arquitetura atual, por ter como foco a integração da vida sustentável em um ambiente urbano. Ele expõe sua opinião de que o profissional arquiteto tem que compreender para que ele existe e para quem projeta e aproximar as pessoas da arquitetura e não tratar como assuntos isolados.

O fato dele ter estudado a filosofia influencia nesses aspectos da arquitetura, de tentar “resgatar os arquitetos deles mesmo”, no qual pretende que profissional deixe de pensar sozinho, e compreenda o que a sociedade necessita, buscando soluções em conjunto.

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2 situação:

Maio de 68 ficou conhecido pelas graves estudantis que aconteceram em algumas universidades e escolas em paris. Por ser um movimento estudantil a maioria d os revolucionários eram jovens em torno dos seus 20 e poucos anos, lutando pela liberdade de expressão.

A cidade se tornou o ambiente dos jovens revolucionários com o slogan “é proibido proibir”, o que atingiu a arquitetura(inspirada em Gropius) e conseqüentemente o modo habitacional, o que influenciou a crise das moradias habitacionais no pós modernismo.

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Grupo 1 Mobilidade Urbana

  1. Como o grupo desenvolveu o tema? (tópicos da discussão)

 

Os tópicos da discussão foram:

Contexto: A sociedade atual > Capitalismo (Política de planejamento urbano e Sociedade de Valores de consumo)

Vídeos Publicitários: Propagandas antes e hoje

BH X NY

Trafego em Belo Horizonte

Questões: Rodo Anel e Linha Verde

Alternativas eficazes

Sistema RBT

Planejamento BH e Paris

Planejamento Londres e NY

Conclusão

 

 

 2. Como foram feitas as correlações entre os contextos brasileiro, belo-horizontino e mundial?

O grupo comparou as cidades de Belo Horizonte e New York.  A historia de BH foi abordada com o planejamento falho e crescimento desordenado, antes conhecida pelo seu agradável clima, destruído pela quantidade de construções, arranha céu, e avenidas, ate a revitalização da década de 90. A historia de NY, foi baseada no texto de Robert Moses, da década de 50, no qual atingia a desfavelização sem ligar para a sociedade e para a preservação, como exemplo as avenidas no Bronx, de via expressa murada, e foi ressaltada a frase: “Não se pode fazer um omelete sem quebrar os ovos” (Stalin).

Belo horizonte contém um metro de 28,1km, uma linha de norte a sul do Vilarinho a El Dorado, implantado em 1986, que mesmo com baixa demanda fica lotado por ser muito pequeno. Já o metro de NY são 368 km, 14 vezes maior do que o de BH, sua primeira linha subterrânea é de 1904, pioneiros em transporte de massa. O numero de Bicicletas belo horizonte dobraram desde 1997 a 2010, porem não existem o numero adequado de ciclovias, e as já existentes não são apropriadas quanto a segurança e a conexão, sem contar com o índice de baixa umidade da cidade. A prefeitura, com as inúmeras propagandas, acaba passando a obrigação para o usuário, com a falta de energia e com o alto preço da gasolina, já em nova York com as pessoas hipermotorizadas e critica a privação de utilizar carro como quiser.

 

 

 

 3. Escolha duas situações, dentre as analisadas pelo grupo, como as que você tem maior interesse teórico e/ou prático e justifique, com um texto de dois parágrafos para cada uma delas e duas imagens para cada uma delas.

 

Situação 1

Na apresentação foram passados antigos vídeos publicitários, um exemplo é o modelo de carro Fusca, que na época era vendido apenas com o intuito de mobilidade. Outro de um carro atual com sua propaganda expondo como maior prioridade o conforto, a beleza e o impacto que isso trás para as pessoas ao redor.

Essa mudança do foco de venda se da pelo capitalismo, e os seus valores de consumos distorcidos. O modelo de sociedade individual, que vivem em bolhas seus próprios carros, omitindo os problemas da sociedade apenas para comodidade.

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Situaçao 2

Semelhança no projeto inicial de Belo Horizonte e França, mesmo com a diferença histórica e a lógica de planejamento, vinculada a política. Belo horizonte foi construída a imagem da capital francesa, e podemos perceber isso com as grandes praças circulares, rodovias e parques e a criação de boulevard em cada fim de largas avenidas.

Exemplos disso: Raul Soares e Av. do contorno

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Grupo 5 – Favela e Saneamento Básico

http://oescalimetro.blogspot.com/ 

a) como o grupo desenvolveu o tema? (tópicos da discussão)

O grupo baseou sua apresentação nos indicadores da qualidade de vida nas principais favelas brasileiras e mundiais, principalmente na questão do saneamento básico nas mesmas. Também foi abordado a existência de políticas públicas e se sim, como foram ou estão sendo aplicadas.

. Definição de favela e como se deu seu surgimento: Favelas são assentamentos humanos espontâneos e não convencionais. Surgiram principalmente após a revolução industrial com a necessidade de mão de obra, mas as cidades não tinham estrutura para comportar o fluxo de pessoas vindas do campo.

. Maiores favelas do mundo como a Neza, Chalco, Izta, que fica na Cidade do México com 4 milhões de habitantes. Mostra que não é só no Brasil que ocorre este tipo irregular de ocupação, e que sim, ele é igual em todo o mundo.

. Surgimento das favelas em Belo Horizonte: Com a criação da capital, criou-se o atrativo para a população rural, com o custo de vida alto, cidade voltada para os ricos, essas pessoas tiveram que se instalar em áreas precárias e sem potencial para a habitação.

.Surgimento de favelas no Rio de Janeiro: Novas políticas de renovação do centro histórico, desapropriação de prédios e falta de pagamento de salários foram algumas das causas para o processo de favelização do Rio.

.Saneamento básico em Belo Horizonte: De acordo com que os bairros vão se aproximando do centro o atendimento vai se tornando cada vez mais eficaz

.Saneamento básico no Rio de Janeiro: O Rio foi a terceira cidade a implantar o sistema de rede de esgoto, mais isso não garante uma rede eficiente, pois não atende a maioria das áreas favelizadas, por causa do tipo de ocupação, irregular.

.Propostas de intervenção: Um exemplo em Belo Horizonte é o programa Vila Viva. No Rio de Janeiro temos Reforma Passos e as UPPs.

b) Como foram feitas as correlações entre os contextos brasileiro, belohorizontino e mundial?

O grupo fez uma boa relação entre as áreas favelizadas de Belo Horizonte e do Rio de Janeiro. Relacionou, principalmente, o quanto de serviços públicos chegam a essas áreas, como redes de água e esgoto e coleta de lixo, que são serviços de primeira necessidade para se evitar mais descontrole, com doenças por exemplo, em áreas que já não se tem controle de ocupação. Outro ponto importante da relação, é sobre as políticas públicas que governos realização sobre as áreas visando minimizar problemas maiores que podem tomar proporções piores para tentar conter depois.

Com relações à favelas do resto do mundo, o grupo compara indicadores, como tamanho da população. Percebe-se que em todo mundo a dinâmicas dessas áreas são as mesmas e as causas para o surgimento também. Promessas de melhores condições de vida nas grandes cidades. E como todas se mostraram, não possuem estrutura para suprir tal população que se multiplica com maior rapidez do que a área de abrangência dos serviços públicos básicos relacionados à habitação.

c)Escolha duas situacões, dentre as analisadas pelo grupo, como as que você tem maior interesse teórico e/ou prático e justfique, com um texto de dois parágrafos para cada uma delas e duas imagens para cada uma delas.

A primeira questão que chamou minha atenção foi que dentre as 30 maiores favelas do mundo, nenhuma favela Brasileira aparece na lista. Quando percebemos que nossas favelas enfrentam problemas muito grandes, em um cenário mundial, eles são muito menores do que temos conhecimento. A África e a América Latinas são onde encontramos a maioria das favelas mais populosas do Mundo. Já com relação a proporção da população urbana que vive em favelas, esse índice se torna principalmente alarmante na África, mas também apresenta valores elevados na China e no sul da Ásia.

Favelas mais populosas do Mundo

Principalmente em países pobres, favelas apresentam elevadas taxas de doenças devido as péssimas condições de saneamento, desnutrição e falta de cuidados básicos de saúde. Um grupo de peritos das Nações Unidas criou uma definição operacional de uma favela como uma área que combina várias características: acesso insuficiente à água potável, ao saneamento básico e a outras infraestruturas; má qualidade estrutural de habitação; superlotação; e estruturas residenciais inseguras.Pode-se acrescentar o baixo estado socioeconômico de seus residentes.Alguns exemplos de favelas superpopulosas e que enfrentam além desses sérios problemas, o alto índice de crescimento demográfico: A Favela Dharavi, uma das maiores do mundo, em Mumbai, Índia. 55% da população da cidade vive em favelas, que cobrem apenas 6% das terras da cidade. A taxa de crescimento de favelas em Mumbai é maior do que a taxa de crescimento urbano geral. 

Levando essa análise de falta de estrutura básica de habitação para as favelas brasileiras, percebemos que depois de entendê-la em âmbito mundial, nossos problemas não se tornam menores, e sim que em lugar onde a habitação é irregular e inadequada , os problemas sempre se repetem. Olhando principalmente para o problema de saneamento básico e coleta de lixo em Belo Horizonte podemos perceber que o atendimento de água são elevados para a cidade formal, como para os setores subnormais. Mesmo sendo considerados elevados não atendem a toda população, e esse atendimento decresce do sentido centro – periferia.

Rodrigo Clemente/O Tempo/Folha Imagem

Com relação a coleta de lixo, o mesmo ocorre. O atendimento, principalmente nas áreas periféricas, não é eficiente, piorando alguns dos problemas que o próprio tipo de ocupação já gera naturalmente.

Grupo 9 – Saneamento básico+ favelas e novos arranjos territoriais

http://manourbano01.blogspot.com

a) Como o grupo desenvolveu o tema?

O tema “Saneamento básico + favelas e novos arranjos territoriais” foi desenvolvido pelo grupo da seguinte maneira:

  • Definição de alguns conceitos importantes para se entender o tema, como o que é conurbação, megacidades e saneamento básico.

  • O primeiro exemplo dado foi em Belo Horizonte, foi explicado o projeto principal para urbanização de favelas o “Vila Viva”. Como destaque desse projeto a apresentação discutiu o que é urbanizado, quem faz essas intervenções e como são feitas ( muitas vezes de forma errônea através de imposição e violência).

  • O exemplo citado em Belo Horizonte foi a Vila São José, na região Noroeste na qual passou por uma urbanização através do programa “Vila Viva” da Prefeitura. Foi evidenciado as deficiências que o lugar possuía e como a prefeitura agiu,na maioria das vezes desrespeitando os direitos dos moradores, como exemplifica as reportagens mostradas.

  • O exemplo de um novo arranjo territorial apresentado pelo grupo foi a situação de Lagos na Nigéria. Lagos é uma megacidade que possui mais de 16 milhões de pessoas. Lagos chama a atenção devido ao seu arranjo territorial sujeito a reconfiguração e alteração constantemente. Essa megacidade é considerada por Rem Kolhas como o futuro das cidades em todo o mundo.

b) Como foram feitas as correlações entre os contextos brasileiro, belo-horizontino e mundial? 

A questão do saneamento básico foi bem exemplificada através das políticas públicas implantadas em Belo Horizonte através do programa “Vila Viva” que tenta juntamente com a urbanização proporcionar questões básicas de sobrevivência para pessoas com baixo poder aquisitivo.Dessa forma, com a urbanização em voga novos arranjos territoriais como a construção massificada de conjuntos habitacionais( Exemplo em Belo Horizonte:Vila São José). A questão no âmbito mundial foi tratada com o exemplo de Lagos, a maior parte da cidade não possui saneamento básico, as pessoas convivem diariamente com o esgoto a céu aberto. Já o novo arranjo territorial é tratado como uma questão de futuro. A cidade de Lagos é um exemplo claro do que acontecerá com as cidades de todo mundo, um verdadeiro caos onde não há um urbanismo programado. É importante ressaltar que a questão da falta de saneamento básico é um problema constante em várias cidades do mundo todo.

c) Escolha duas situações, dentre as analisadas pelo grupo, como as que você tem maior interesse teórico e/ou prático e justifique, com um texto de dois parágrafos para cada uma delas e duas imagens para cada uma delas. 

A primeira questão na qual me chamou atenção foi a forma de urbanização feita pela Prefeitura de Belo Horizonte através do programa “Vila Viva”. A urbanização é massificada, vários conjuntos habitacionais são construídos de forma igual para abrigar centenas de pessoas que não estão acostumadas vivendo de uma “forma legal”, ou seja, não pagavam água, luz , gás e a partir de um dado momento são obrigadas a cumprir essa e outra obrigações.

Ao meu ver, o jeito de urbanizar e de legalizar a cidade informal é deficitária.As pessoas são removidas de forma errônea( não recebem indenizações e quando recebem são irrisórias e com valor muito abaixo do que o valor de mercado).Essas pessoas são instaladas em lugares muito distantes tornando, muitas vezes, inviável a manutenção de empregos e a manutenção de laços sociais. A urbanização em Belo Horizonte prioriza a limpeza, ou seja, aberturas de Avenidas Sanitárias, ligação entre bairros. As pessoas que estão nos locais a serem urbanizadas são tratadas como apenas mais um problema, parece que a Prefeitura esquece de que a urbanização e as mudanças são feitas principalmente para essas pessoas marginalizadas.

A outra questão que me chamou atenção foi a situação da cidade de Lagos, na Nigéria. A cidade comporta o maior mercado informal do país e é um dos maiores da África. Além disso, a cidade recebe por ano cerca de 600 mil pessoas que tentam uma melhora de vida por ser Lagos uma cidade vista como a “cidade das oportunidades”. 

Na verdade isso não acontece Lagos, possui cerca de 16 milhões de pessoas, a maior parte da cidade não tem saneamento básico, não há oportunidade de emprego. Lagos se tornou a cidade que viu no lixo uma oportunidade de economia, as pessoas vendem lixo para a sobrevivência. Além disso, o mercado assim como os locais de interação social e os arranjos urbanos são inconstantes, pois a cidade passa meio ano alagada. O mais intrigante dessa forma de urbanização é que Lagos não é vista como uma cidade atrasada e sim como um prenúncio do futuro das cidades de todo mundo.